domingo, 25 de janeiro de 2009
100% PHOENIX
Na virada do ano de 2008 para 2009, estivemos na Zona da Mata Mineira, no Retiro das Pedras Preciosas em encontro com o querido maestro Big Charles que está compondo a trilha sonora de CINEMA NUNCA MAIS. Em sua linda casa, no alto do morro, fizemos um pequeno filme dedicado ao cinema de José Sette. O filme “100% PHOENIX” em breve, estará na rede. José Sette nos brindou com palavras incentivadoras ao ver o filme-homenagem:
Isabel Lacerda e Fabio Carvalho me dedicaram um curta-metragem de grande valor criativo, poético, cinematográfico. Fiquei emocionado pela qualidade da fotografia, da trilha e das performances de Isabel e do anão Charles de Velásquez , o big cozinheiro da arte. Não por ser dedicado aos três estilos de cinemas que eu faço: um é informal, misterioso e documental - a verdade em duelo com a mentira: Um Sorriso; 100%, O Rei do Samba. O outro é conceitual, feito das misturas das cores que se espalham pelas imagens respingadas da luta entre a prosa e a poesia cênica: Eu e os Anjos, Janela do Caos, Labirinto, o terceiro é manifesto de abstração poética em contraste com o delírio da prosa: Amaxon, Liberdade, Ver tigem, Encantamento, etc... O filme traz nos seus significantes todo o meu cinema em alguns minutos... Só tenho que agradecer. Mas as imagens que acabo da assistir fazem-me ressurgir da minha própria cinza. Tenho vontade de gritar: - Isto é mais que um vídeo, mais que um filme, é o mais belo dos cinemas!
veja o vídeo.
KTV: 100% FENIX
Isabel Lacerda e Fabio Carvalho me dedicaram um curta-metragem de grande valor criativo, poético, cinematográfico. Fiquei emocionado pela qualidade da fotografia, da trilha e das performances de Isabel e do anão Charles de Velásquez , o big cozinheiro da arte. Não por ser dedicado aos três estilos de cinemas que eu faço: um é informal, misterioso e documental - a verdade em duelo com a mentira: Um Sorriso; 100%, O Rei do Samba. O outro é conceitual, feito das misturas das cores que se espalham pelas imagens respingadas da luta entre a prosa e a poesia cênica: Eu e os Anjos, Janela do Caos, Labirinto, o terceiro é manifesto de abstração poética em contraste com o delírio da prosa: Amaxon, Liberdade, Ver tigem, Encantamento, etc... O filme traz nos seus significantes todo o meu cinema em alguns minutos... Só tenho que agradecer. Mas as imagens que acabo da assistir fazem-me ressurgir da minha própria cinza. Tenho vontade de gritar: - Isto é mais que um vídeo, mais que um filme, é o mais belo dos cinemas!
veja o vídeo.
KTV: 100% FENIX
A LINGUAGEM DO OLHAR (Neville d'Almeida)
A linguagem do olhar é a linguagem FRAME.
O momento da imagem é o que chamamos cinematograficamente de fotograma. O cinema é feito de 24 quadros por segundo, de 24 fotogramas.
A fotografia é um fotograma. Os fotogramas de Fábio Carvalho vêm como sendo curtas-metragens, eles vêm em várias imagens. Uma foto com várias fotos. Compondo uma grande foto com detalhes, sem ou com relação aparente. Fotogramas se transformam em Seqüências, Planos-sequência, Planos-médios, Closes e Super-closes.
São várias fotos, que vão passando de uma para outra, como se fossem também um “Quasi-Cinema”. São grupos, são idéias completas, são roteiros, são conceitos. São muitos fotogramas onde um, subseqüente ao outro, configuram-se numa linguagem foto-cinematográfica.
E a fotografia traz essas coisas. O poder de mostrar o desejo, a vontade, o mistério, o acaso e a continuidade do fato cada vez que você vê, permitindo a descoberta de novas coisas, novos detalhes.
A linguagem do olhar mostra a busca permanente deste grande artista que podemos chamar de aventureiro da imagem poética.
Neville D’Almeida
Rio, Julho de 2008
O momento da imagem é o que chamamos cinematograficamente de fotograma. O cinema é feito de 24 quadros por segundo, de 24 fotogramas.
A fotografia é um fotograma. Os fotogramas de Fábio Carvalho vêm como sendo curtas-metragens, eles vêm em várias imagens. Uma foto com várias fotos. Compondo uma grande foto com detalhes, sem ou com relação aparente. Fotogramas se transformam em Seqüências, Planos-sequência, Planos-médios, Closes e Super-closes.
São várias fotos, que vão passando de uma para outra, como se fossem também um “Quasi-Cinema”. São grupos, são idéias completas, são roteiros, são conceitos. São muitos fotogramas onde um, subseqüente ao outro, configuram-se numa linguagem foto-cinematográfica.
E a fotografia traz essas coisas. O poder de mostrar o desejo, a vontade, o mistério, o acaso e a continuidade do fato cada vez que você vê, permitindo a descoberta de novas coisas, novos detalhes.
A linguagem do olhar mostra a busca permanente deste grande artista que podemos chamar de aventureiro da imagem poética.
Neville D’Almeida
Rio, Julho de 2008
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
1 SEGUNDO DE PERTO (Fábio Carvalho)
para
Lincoln Continentino
Claro está. Sem que nem pra que resolvi, por unanimidade, durante a vertiginosa tarefa de realizar a exposição, imprimir essas palavras. E sem vergonha da minha auto-estima alta, falo e agradeço a todos esses que se entregaram a esse olhar com extrema benevolência e me atrevo ainda a terminar essa auto-apresentação com as frases que inicialmente desejava inscrever entre os quadros na parede.
a seqüência do plano anárquico . o monge devasso . o processo de produção do capital . o músculo da imaginação . a imagem é mulher . o fantasma do cinema . se encontram belos como homens . a enigmática vontade de recusar . diante dessa variedade os suportes são opostos . sua caligrafia me dá náuseas . magnífica idéia dessa nuance . você não tem o perfil para meu trabalho . copiar é escrever seu idiota . vou filmar no parque da Catacumba.
Fábio Carvalho
Lincoln Continentino
Claro está. Sem que nem pra que resolvi, por unanimidade, durante a vertiginosa tarefa de realizar a exposição, imprimir essas palavras. E sem vergonha da minha auto-estima alta, falo e agradeço a todos esses que se entregaram a esse olhar com extrema benevolência e me atrevo ainda a terminar essa auto-apresentação com as frases que inicialmente desejava inscrever entre os quadros na parede.
a seqüência do plano anárquico . o monge devasso . o processo de produção do capital . o músculo da imaginação . a imagem é mulher . o fantasma do cinema . se encontram belos como homens . a enigmática vontade de recusar . diante dessa variedade os suportes são opostos . sua caligrafia me dá náuseas . magnífica idéia dessa nuance . você não tem o perfil para meu trabalho . copiar é escrever seu idiota . vou filmar no parque da Catacumba.
Fábio Carvalho
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